Mudo (Netflix) | Crítica.26/2/2018 Em um futuro próximo, um homem mudo procura por sua namorada desaparecida no impiedoso submundo de Berlim, onde atitudes valem muito mais do que palavras. Dirigido por Duncan Jones, e estrelado por Alexander Skarsgård, Paul Rudd, Justin Theroux, “Mudo” tenta ter uma boa história, mais peca em diversos aspectos. Com um visual interessante, tudo ainda na onda de Blade Runner, o diretor tenta contar uma história, mais enche a trama de coisas desinteressantes e que não agregam em nada, são duas horas com pouquíssimas coisas que salvam. Com bons atores no elenco, os personagens não criam empatia, não existe nenhum tipo de desenvolvimento ou aprofundamento, pouco se sabe sobre eles. O roteiro confuso e inchado também não ajuda, por diversas vezes a direção perde o foco da trama principal, deixando o ritmo lento, arrastado, longo demais. A tentativa de criar um universo não funciona, nada parece crível, diferente do que já foi feito em outros filmes. O Vilão de Paul Rudd, talvez seja o personagem que tenha mais “desenvolvimento”, mais de forma equivocada, são coisas que não agregam ao personagem, por exemplo a tentativa de encontrar uma babá, um desperdício de ator. Mudo, tentar contar uma história, mais erra demais, e depois de uma hora de tela toda a trama se torna desinteressante e cansativa. Se você gosta muito de ficção-científica vale a tentativa de superar todos os erros que a direção entrega.
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