Everything Sucks! | Crítica.22/2/2018 Em 1996, na cidade de Boring, alunos dos clubes de teatro e vídeo encaram os altos e baixos da vida adolescente nos tempos do vídeo-cassete. Dirigido por Ben York Jones e Michael Mohan, Everything Sucks!, tem uma boa premissa, tem ótimas referências, boa músicas, mais peca na falta de carisma de seus personagens. A série começa bem, com muita nostalgia dos anos 90, com um bom ritmo e chega a empolgar. Adolescentes deslocados ingressando no ensino médio, tentando se enturmar e encarar desafios da idade. Com tantos clichês, e coisas que já foram muito bem feitas em outras séries e filmes, a direção tinha o desafia de fazer isso tudo parecer novo a ponto de prender o expectador, algo que não acontece. O roteiro é fraco, a trama não empolga mesmo tendo bons temas envolvidos. A falta de carisma e entrosamento de seus personagens é o grande ponto negativo da série, você nunca acredita que os jovens são amigos de verdade, e nenhum deles carrega o peso dramática que as soluções exigem. Luke vivido por Jahi Di'Allo Winston, começa bem, mais o personagem sofre com o roteiro, que de forma brusca altera o desenvolvimento do personagem, em um momento ele é o cara legal, diretor do filme, e em outro ele é ignorante, briga com a mãe e com os amigos. O resto do elenco(Peyton Kennedy, Patch Darragh, etc) sofre com atuações fracas, Kate tinha o potencial de ser a o ponto alto da série pelos conflitos da personagem, mais devida à fraca atuação se torna desinteressante. Everything Sucks! apela pra nostalgia e músicas dos anos 90, mais peca no roteiro fraco, história desinteressante, e personagens que não cativam e más atuações de seus atores.
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