A Downtown Filmes, a Paris Filmes e a Paris Entretenimento acabam de divulgar as primeiras imagens do Doutrinador, personagem dos quadrinhos criado por Luciano Cunha, caracterizado para o filme. Vestindo sua emblemática máscara respiratória, com brilhantes olhos vermelhos, o personagem interpretado pelo ator Kiko Pissolato utiliza também um uniforme completamente negro para perseguir políticos, empresários e agentes corruptos. “Fiquei muito feliz com o resultado da caracterização para o filme, o personagem está sombrio como um anti-herói deve ser. Acho que vamos marcar uma nova etapa para o audiovisual nacional em relação a filmes de gênero”, diz Cunha. “O Doutrinador” chega aos cinemas brasileiros em setembro deste ano, com direção de Gustavo Bonafé e codireção de Fábio Mendonça. Em 2019, o personagem também será o protagonista de uma série exibida pelo canal Space. O filme e a série foram criados pelo próprio Luciano Cunha e por Gabriel Wainer, que também assinam o roteiro ao lado de Mirna Nogueira, LG Bayão, Guilherme Siman, Rodrigo Lage e Denis Nielsen.
No elenco, além de Pissolato, estão Eduardo Moscovis, Marília Gabriela, Helena Ranaldi, Tainá Medina, Carlos Betão, Samuel de Assis e Tuca Andrada, entre outros. A produção é da Paris Entretenimento e a distribuição da distribuição da Downtown/Paris Filmes. Sinopse: “O Doutrinador” é um anti-herói no melhor estilo dos vigilantes dos quadrinhos. O Doutrinador é Miguel, um agente federal altamente treinado que vive num Brasil cujo governo foi sequestrado por uma quadrilha de políticos e empresários. Uma tragédia pessoal o leva a eleger a corrupção endêmica brasileira como sua maior inimiga. E ele começa a se vingar da elite política brasileira em pleno período de eleições presidenciais, numa cruzada sem volta contra a corrupção.
0 Comentários
Pantera Negra | Crítica.20/2/2018 Após os eventos de Capitão América: Guerra Civil, T'Challa retorna para casa, na nação reclusa e tecnologicamente avançada de Wakanda, para servir como o novo líder. Entretanto, T'Challa logo descobre que é seu trono é desafiado por facções dentro de seu próprio país. Quando dois inimigos conspiram para destruir Wakanda, o herói conhecido como Pantera Negra precisa se unir ao agente da CIA Everett K. Ross e membros do Dora Milaje, as forças especiais de Wakanda, para prevenir que o país seja levado a uma guerra mundial. Dirigido por Ryan Coogler, Pantera Negra é de longe o filme com mais representatividade do gênero de heróis. Com uma iconografia africana, e com 90% do elenco negro, a direção entrega um roteiro cheio de camadas e sub-tramas. A trama traz temas como, racismo, refugiados, política, e diversas referências da cultura pop. O filme é vibrante em suas cores, a trilha sonora é moderna e embala a ação. Além de entretenimento, Pantera Negra traz conscientização, e faz o expectador pensar em temas atuais, algo que é raro nos filmes do gênero. As atuações é outro destaque do filme, Chadwick Boseman entrega um ótimo T'Challa, com conflitos internos, alguém que está aprendendo a ser rei. Outro destaque são as mulheres(Danai Gurira, Lupita Nyong’o,Letitia Wright), fortes, inteligentes, responsáveis por defender o trono de Wakanda. O vilão Erik Kilmonger vivido por Michael B. Jordan tem um ótimo desenvolvimento, o diretor faz questão de aprofundar a história do personagem, dando uma motivação real e legítima, mais a partir do terceiro ato o vilão cai no clichê e termina “cartunesco” demais. O ponto negativo fica pelo CGI. Bonecos digitais se enfrentando chega a ser decepcionante. O grande trunfo de Pantera Negra é não ser grande demais em catástrofes mundiais, a trama política de Wakanda, e os dilemas morais de T'Challa sustentam o filme. Moonlight | Crítica.19/2/2018 Black trilha uma jornada de autoconhecimento enquanto tenta escapar do caminho fácil da criminalidade e do mundo das drogas de Miami. Encontrando amor em locais surpreendentes, ele sonha com um futuro maravilhoso. Dirigido por Barry Jenkins, Moonlight é um deleite para os amantes do cinema, e não foi à toa que o longa foi premiado como Melhor Filme no Oscar de 2017. O filme começa com um grande plano-sequência, e apresenta o traficante Juan, vivo por Mahershala Ali, e desconstrói o estereótipo do “bandido ruim”, e o filme faz isso o tempo todo, desconstrói conceitos, mostrando que o mundo não está pronto pra diferentes formas de pensamentos. Logo somos apresentados a Chiron, que é vivido por três, personagens principais, Little(Alex R. Hibbert), Chiron(Ashton Sanders), e Black(Trevante Rhodes), dividindo o filme em três estruturas, em tempos diferentes da vida do personagem. Nos três atores é possível enxergar as características de Chiron, o olhar triste, a cabeça baixa, a opressão pelas circunstâncias da vida. Naomie Harris está excelente, como uma atuação emocionante, e entrega um diálogo no ato final de tirar o fôlego. Além das atuações, outros detalhes técnicos precisam ser destacados, diferentes movimentos de câmera, planos-sequência, a fotografia incrível, e o uso de cores conforme o personagem principal se desenvolve. Com uma direção precisa, atuações de tirar o fôlego, rico em detalhes técnicos, e com uma trama que trata com sutileza dilemas sociais, Moonlight é um filmaço e merece ser revisto. A Grande Jogada | Crítica.16/2/2018 Baseado no livro de memórias de Molly Bloom, uma ex-esquiadora que ficou conhecida como a "Princesa do Pôquer". Além de mostrar os bastidores dos jogos que tinham a participação de estrelas de Hollywood e milionários de Wall Street, o longa-metragem mostra o momento em que Molly começou a ser investigada pelo FBI, acusada de organizar eventos ilegais e de envolvimento com a máfia russa. O longa-metragem recebeu duas indicações ao Globo de Ouro em 2018: Chastain foi indicada na categoria de Melhor Atriz de Filme - Drama, enquanto Aaron Sorkin, diretor do longa-metragem, foi indicado ao prêmio de Melhor Roteiro. 'A Grande Jogada' marca a estreia de Sorkin na direção. Dirigido por Aaron Sorkin, A Grande Jogada é muito bem dirigido, com um roteiro afiado, e um bom movimento de câmeras, o diretor mostra uma direção firme e um bom trabalho de elenco. O filme é dinâmico, de cara somos apresentados a personagem principal Molly, vivida por Jessica Chastain, ela está confortável no papel, e mostra uma mulher segura, inteligente, e ao mesmo tempo frágil. A trama trabalha diversas relações da protagonista, a relação conflituosa com o pai, a relação irônica e de fidelidade com o advogado, e a relação “profissional” com os apostadores. O trabalho narrativo quebra a quarta parede, e faz com a protagonista fale diretamente com quem está assistindo, dando a impressão de estarmos dentro da cabeça da personagem. As atuações são excelentes, Kevin Costner é o pai autoritário, duro, Idris Elba está muito bem como o advogado sério e irônico. Tudo por conta do roteiro que é muito bem escrito, dando profundidade a personagem principal, sem deixar cair o ritmo, o filme é muito linear, deixando o expectador engajado do começo ao fim. O ponto fraco é o tempo que o filme perde detalhando as partidas de pôquer, não acrescenta a história, só agrada aos que entendem do jogo. A Grande Jogada, é dinâmico, sedutor, entrega um ótimo roteiro, ótimas atuações, e desenvolve bem seus personagens principais e suas relações, CORRE PRO CINEMA!!! Noah (Adam Devine) teve um encontro perfeito com a garota dos seus sonhos (Alexandra Daddario), mas é visto apenas como um amigo por ela. Ele passa então os próximos três anos tentando entender o que aconteceu de errado, até que ele tem a inesperada chance de viajar no tempo e alterar a noite e seu destino, mais de uma vez. Usando uma cabine fotográfica mágica, Noah viaja no tempo e revive diversas vezes a noite em que conheceu Avery, tentando conquistar o coração da garota. Dirigido por Ari Sandel, e estrelado por Adam DeVine, Alexandra Daddario, Shelley Hennig. Quando nos Conhecemos, é uma comédia romântica, tem um roteiro simples, personagens carismáticos, e chega até superar expectativas. Adam DeVine está muito bem como Noah, com uma comédia física e cresce durante o filme. Alexandra Daddario, continua devendo atuação, ele é sempre a mesma personagem em todos os filmes, e Shelley Hennig está muito bem, uma boa surpresa, o personagem tem um desenvolvimento e é um dos destaques do filme. Quando nos Conhecemos, não consegue fugir dos clichês das comédias românticas, tornando a história previsível em alguns momentos. Mais o filme se destaca em sua simplicidade, o roteiro certinho, comédia na dose certa, filme curto, bons personagens, e um bom plot twist, não se arrisca, e se sai bem no que se propõe. Se comédia romântica é o seu gênero preferido, esse é o filme certo pra você, um bom filme pra assistir no sábado à noite, com uma boa companhia. Estreia: 29/03 Direção: Claire Denis Elenco: Juliette Binoche, Xavier Beau Vois, Valeria Bruni-Tedeschi e Gérard Depardieu. Indicação: Juliette Binoche, Indicada ao César 2018. Isabelle é uma artista que vive em Paris. Divorciada e mãe solteira, ela está à procura de um amor. Mas um amor que seja verdadeiro. Com distribuição da Diamond Films, protagonizado pela atriz Jessica Chastain. O longa conta ainda com os atores Idris Elba, Kevin Costner e Michael Cera. Recebeu duas indicações ao Globo de Ouro em 2018: Chastain foi indicada na categoria de Melhor Atriz de Filme - Drama, enquanto Aaron Sorkin, diretor, foi indicado ao prêmio de Melhor Roteiro. 'A Grande Jogada' marca a estreia de Sorkin na direção. A produção é baseada no livro de memórias de Molly Bloom, uma ex-esquiadora que ficou conhecida como a "Princesa do Pôquer". Além de mostrar os bastidores dos jogos que tinham a participação de estrelas de Hollywood e milionários de Wall Street, mostra o momento em que Molly começou a ser investigada pelo FBI, acusada de organizar eventos ilegais e de envolvimento com a máfia russa. “A Grande Jogada” estreia dia 22 de fevereiro. A Forma da Água | Crítica.13/2/2018 Elisa é uma zeladora muda que trabalha em um laboratório onde um homem anfíbio está sendo mantido em cativeiro. Quando Elisa se apaixona com a criatura, ela elabora um plano para ajudá-lo a escapar com a ajuda de seu vizinho. Dirigido por Guillermo del Toro, e protagonizado por Sally Hawkins, Doug Jones, Michael Corbett, cheio de tramas A Forma da Água trata diversas tramas paralelas, e todas levam a um romance. O filme trata com cuidado diversos estereótipos, o gay, a dona de casa, o conflito entre ser um patriota ou lutar pela ciência, tornando o filme crescente, e com um bom desenvolvimento de personagens. A marca do diretor está embutida no filme, com a fantasia que envolve o expectador, e riqueza em detalhes técnicos, tudo salta da tela, a fotografia em diversos tons de verde gera uma imersão, como se o filme se passasse o tempo todo debaixo da água. O ponto alto do filme são as atuações, onde dois seres de raças diferentes desenvolvem um romance sem nenhum diálogo, apenas com expressões físicas e olhares. O vilão, Strickland(Michael Corbett), traz um senso de perigo necessário, e imprime ação a fantasia. A Forma da Água, é uma poesia de amor, que nos deixa mergulhados em fantasia. Estreia: 23/03 Direção: Cecília Atán e Valeria Pivato Elenco: Paulina Garcia, Claudio Rissi Teresa (Paulina Garcia) sempre trabalhou na mesma casa em Buenos Aires como empregada doméstica. Quando a família decide vender a casa, ela perde o emprego. Chamada para ajudar na preparação de um casamento em uma cidade do interior, ela inicia viagem mas, no caminho, esquece a bolsa dentro do trailer de Gringo (Claudio Rissi), um vendedor ambulante. Esse inexperado incidente irá se tornar a salvação e libertação que Teresa estava precisando. Em Pedaços | Lançamento Imovision.11/2/2018 Estreia: 15/03 Direção: Fatih Akin Elenco: Diane Kruger, Numan Acar, Ulrich Tukur. Prêmios: Vencer do Globo de Ouro como Melhor Filme Estrangeiro, Vencedor do Critic’s Choice como Melhor Filme Estrangeiro. Katja Sekerci é uma alemã que leva uma vida normal ao lado do marido turco Nuri, e do filho de 7 anos. Um dia, ela é surpreendida ao descobrir que ambos morreram devido a uma bomba colocada diante do escritório do marido. Desesperada, Katja decide lutar por justiça ao descobrir que os responsáveis foram integrantes de um grupo neonazista. Histórico |